A Torre dos Mouros ou dos Alcoforados, foi considerada como Imóvel de Interesse Público, pelo decreto nº 45/93, Diário da Républica nº 280, de 30 de Novembro de 1993. Implanta-se numa pequena elevação rochosa, no quintal de uma vivenda de um piso de construção recente, no limite NE do aglomerado de casas do lugar da Torre.A casa em que esta torre se integra, terá pertencido aos fidalgos Cirnes do Largo do Paço das Patas, hoje Campo 24 de Agosto (Porto).

Torre de planta quadrangular com r/c e dois pisos, é constituída apenas pela estrutura arruinada das quatro paredes de silhares graníticos, assenta directamente no afloramento rochoso, mais elevado. A fachada principal apresenta ao nível do r/c uma porta de arco de volta inteira com uma verga em arco adintelado.
No primeiro e segundo pisos, rasgam-se frestas geminadas de arco quadrado com chanfro externo. A fachada lateral SO é totalmente fechada ao nível do r/c e apresenta duas janelas de frestas geminadas nos dois pisos superiores. As frestas do segundo piso alinham-se no eixo central da fachada e as do primeiro localizam-se à direita. A fachada posterior é a mais fechada, possuindo apenas no segundo piso duas frestas geminadas do mesmo tipo das anteriores. A fachada lateral NE apresenta no eixo central do segundo piso duas frestas geminadas e, no primeiro, descentrada para o lado esquerdo, uma porta de arco quebrada com chanfro que servia um varandim de madeira, coberto, de que restam as consolas de apoio, ao nível da soleira da porta e da cobertura.
O interior encontra-se desprovido das estruturas de madeira que constituíam os pavimentos, sendo evidentes os encaixes dos respectivos travejamentos. Os paramentos apresentam estrutura vertical sem ressaltos. As janelas de frestas geminadas apresentam pelo interior um arco abatido e bancos laterais, ou «conversadeiras». As do segundo piso e uma do primeiro piso, a da fachada SE, apresentam apenas um banco e as restantes dois. Os maineis entre frestas geminadas apresentam orifício horizontal para a tranca.
A sua utilização inicial era a de habitação/militar. Foi construída entre os séculos XIV e XV. A sua tipologia é de torre senhorial.

De reduzidas dimensões (já que o curso do rio, neste trecho, não obrigaria a maior amplitude), a tosca Ponte Granítica apresenta um pavimento em lombo asinino, conservando um muito irregular lajeado de revestimento. 


No Brasão de Lordelo, vem mesmo uma alusão aos moinhos (“a roda-penada”), fazendo lembrar os tempos de outrora.

Está localizado no alto da Serra de Meda, lá no seu pináculo, muito próximo da cadeia Civil do Norte, onde a fé cristã e o amor patriótico do povo lordelense implantou no ano de 1940 uma cruz baptizada com o nome de Cruzeiro da Independência.
Altivo e dominador lá se encontra a varrer com os seus olhos um vasto horizonte, entrando por cinco ou mais concelhos. Voltados com o rosto para nascente, apreciam toda a cidade de Lordelo.
Aqui, realiza-se no 3º Domingo de Junho a Festa da Paróquia, que assinala o encerramento do ano pastoral.
Localizado a poucos passos da igreja paroquial, em pleno cruzamento, aparece esta belíssima coluna em granito encimada por uma cruz, estando envolvida por um espaço ajardinado, atestando a fidelidade de um povo a uma religião secular. O espaço envolvente foi muito recentemente remodelado pela Câmara Municipal de Paredes.

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