Cerca de 16 actores, deram corpo a esta “farsa trágica” com grande potencial cómico. Encenada por Inês Leite, a peça, em estreia absoluta, prendeu a atenção do numeroso público que encheu, por completo o salão paroquial de Lordelo.
Esta peça, uma adaptação do texto de Vicente Sanches, é uma daquelas obras com muito de real. Tenta mostrar um pouco da nossa sociedade: a limitação do ser humano perante a morte e, simultaneamente, caricaturar a hipocrisia da sociedade num funeral. A trama gira em torno de um morto que se recusa a ser enterrado, desprezando todos os argumentos que as outras personagens (o médico, a viúva, o dono da Agência Funerária, etc.) lhe apresentam. O morto, para além de sofrer de claustrofobia e de ter medo de fantasmas, tem sérias dúvidas sobre as causas das posições estranhas em que por vezes os esqueletos são encontrados. Subjugado pelos agentes da Guarda Nacional Republicana, é forçado a deitar-se no caixão. Sendo-lhe concedido despedir-se da viúva, tenta convencê-la a acompanhá-lo, alegando não gostar de dormir sozinho. Finalmente têm lugar as cerimónias fúnebres, depois de o caixão ser fechado à força pelos soldados.
No final, ficou bem patente a satisfação da plateia que aplaudiu, incansavelmente a brilhante prestação dos actores em palco.
A peça voltará a subir aos palcos nos dias: 20 de Abril, em Beire, 03 de Maio em Baltar, 18 de Maio em Rebordosa e 31 de Maio em Sobrosa.
Clube Amigos da Petanca apura uma equipa para Campeonato Nacional
De realçar, que entre os apurados se encontra uma equipa do Clube Amigos da Petanca, constituída por António Silva e Manuel Jorge.
Entre as seis equipas “finalistas”, foi ainda disputado o título de Campeão Regional Doublete da Associação de Petanca da Zona Centro, título este que foi alcançado pela equipa Clube Petanca de S. Pedro do Estoril, contituída por Sérgio Reis e Augusto Fonseca.