domingo, 14 de março de 2010

Limpar Portugal

À semelhança do que vai suceder um pouco por todo o país, numa iniciativa designada LIMPAR PORTUGAL e apadrinhada pelo Sr. Presidente da Républica, Lordelo também vai dedicar o próximo dia 20 de Março a fazer uma limpeza ás margens do Rio Ferreira. Esta é uma iniciativa aberta a toda a população e que vai contar com a participação de várias associações da freguesia. A limpeza tem início às 9h e termina às 16, com churrasco na hora de almoço. Apareça, faz toda a diferença!!

Concentração de Minis


Para mais informações: http://minislordelo.pt.vu/

sábado, 6 de março de 2010

"Tru'peça" no Auditório da Fundação A Lord

A Associação de Teatro de Rebordosa, "Tru'peça", vai levar à cena no Auditório da Fundação A Lord, no próximo dia 20 de Março, pelas 21:30 a peça teatral "Graças e Degraças D'el Rei Tadinho". A peça confere uma actualidade, comicidade e critica social. Um rei de ideias iluminadas, um reino mergulhado na crise, com um conselheiro pouco aconselhado, uns ministros hilariantes, enfrenta as dificuldades, num mundo de fantasia, com dragões, bruxas, fadas e outras tais. A história vai sendo sonorizada por um coro de contadores e cantadores, que fazem acontecer a viagem pela imaginação. Da autoria de Alice Vieira, adaptação teatral de Fernando Rocha e encenação de Ana Perfeito.

Ex-Comandante dos BVL explica saída prematura



“Manuel Costa tenta ser presidente, comandante e até bombeiro só para dar nas vistas”

Miguel Ferreira anunciou a saída do cargo de Comandante dos Bombeiros Voluntários de Lordelo há duas semanas, numa altura em que liderava esta corporação há apenas três anos.
Agora, numa entrevista à qual respondeu por escrito, Miguel Ferreira explica as razões de um abandono prematuro e não poupa nas críticas ao actual presidente da Associação Humanitária lordelense.

O ex-comandante acusa, por exemplo, Manuel Moreira Costa, de seguir a política do "eu quero, eu posso, eu mando" e de até fazer de maqueiro para servir os seus interesses pessoais.

Que balanço faz dos últimos cinco anos em que foi 2º e Comandante dos Bombeiros Voluntários de Lordelo?
Como 2º Comandante tive uma experiência bastante boa, porque tinha um bom professor, o Comandante do Quadro de Honra, Francisco Ribeiro da Mota, que comandou este corpo de bombeiros durante 31 anos e que deu provas das suas qualidades.
Como Comandante tentei fazer com que esta associação funcionasse cada vez melhor, quer no aspecto operacional quer financeiro.

O que correu bem e o que correu mal durante esse tempo?
Consegui fazer com que as receitas nos serviços triplicassem, com que a formação dos bombeiros aumentasse e a transparência fosse mais clara nos Bombeiros Voluntários. Estive sempre ao lado dos bombeiros.
O que correu menos bem foram os desentendimentos com a Direcção.

Não é normal ver um Comandante sair apenas três anos depois de ter chegado a esse posto. Porque o fez?
A minha saída com tão pouco tempo deve-se a desentendimentos com o presidente, porque ele não sabe ocupar o seu lugar e tenta ser presidente, comandante e até bombeiro só para dar nas vistas. Por exemplo, uma vez até fez de maqueiro, porque era conveniente para os seus interesses.
Mas pessoas assim não interessam para as instituições. São só presidentes de "fachada" e não trabalham em função do bem da associação.
E não sou só eu que penso desta forma, pois além de mim, um elemento dos órgãos sociais também pediu a sua demissão, por motivos semelhantes, oito dias depois da tomada de posse da nova Direcção.

O que é que esteve na base da divergência entre as duas maiores figuras da corporação: o presidente e o Comandante?
Quando a política foi injectada nesta corporação e a máxima do "eu quero, eu posso e eu mando" foi implantada por parte do presidente o relacionamento deixou de ser normal.
As divergências surgiram, igualmente, quando percebi que havia despesas desnecessárias. Se houvesse uma gestão bem feita, esta corporação não precisaria de fazer peditórios, porque neste momento tem receitas suficientes para ser uma associação sem dificuldades. Nestes próximos dias, os bombeiros vão receber uma camisola de lá, um pólo e umas botas sem que se mexa nos cofres da associação. O mesmo aconteceu com as fardas das escolinhas e com quase todo o fardamento que foi entregue desde que lá estive.
E isto só foi possível com o trabalho dos próprios voluntários, que organizaram eventos como passeios de motas e o cantar das Janeiras para angariar dinheiro.

Quando é que essas divergências se agudizaram?
As divergências agudizaram-se a partir do momento em que comecei a apoiar os bombeiros e não a Direcção, porque só me falavam em tirar o peditório do dia 1 de Janeiro aos bombeiros para ser entregue na Direcção. E o peditório de 1 de Janeiro, como toda a população tem conhecimento, é para os bombeiros, que dão, desta forma, o seu contributo de bom grado.

As divergências que agora revela eram só com o presidente ou estendiam-se à restante Direcção?
Essas divergências são e foram 95 por cento da responsabilidade do presidente, porque ele tenta sempre fazer as coisas sem dar conhecimento aos outros elementos.
Realço, novamente, o caso do elemento da Direcção que ao fim de oito dias de ser eleito já se tinha demitido.

Alguma vez sentiu o apoio de outros membros da Direcção? De que forma?
Sim, senti de alguns. Diziam-me para ter calma e não "ligar" ao que o presidente dizia.

Apesar das divergências com o presidente não podia ter continuado no Comando da corporação lordelense?
Não havia condições para permanecer no cargo.

Quando decidiu sair do Comando dos Bombeiros?
Mais ou menos em Junho de 2009.

Agora que deixou de ser Comandante, o que irá fazer?
Vou dedicar-me mais à minha vida familiar e profissional e esperar por dias melhores. Estou fora do Comando, mas não abandono a instituição. Até porque não estou de acordo que uma Direcção possa aprovar novos estatutos da associação sem ter um número mínimo de associados. E que esses estatutos aprovados prevejam a isenção de quotas de sócio para a Direcção (um valor insignificante de 1,50 euros) e nos quais se coloca a hipótese da remuneração dos órgãos sociais da instituição.

Há alguma hipótese de poder voltar ao posto de Comandante?
Voltar a ser comandante, não. Devemos dar lugar aos mais novos.
Fonte:Jornal Verdadeiro Olhar

 
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