quinta-feira, 15 de julho de 2010

Cartaz das Festas da Cidade de Lordelo 2010

Nota: dia 25, a Eucaristia Solene em honra do Padroeiro Salvador de Lordelo vai ter transmissão directa na TVI apartir das 11h00.

Aliados FC sem direcção e perto da dissolução

Ontem, dia 14 de Julho, a Comissão Administrativa do Aliados de Lordelo realizou mais uma Assembleia Geral Extraordinária que tinha como ordem de trabalhos a dissolução do clube e a eleição da Comissão Liquidatária. Mas apesar de não ter aparecido, durante a sessão, uma lista para a formação de uma nova direcção, a dissolução do clube não foi permitida devido aos estatutos do clube. Segundo Manuel Valente, presidente da Comissão Administrativa do Aliados de Lordelo, “para que possamos dissolver o clube é necessária a aprovação de 3/4 dos sócios, o que significa serem precisos 600 sócios e aqui não temos esse número”, explicou. Na Assembleia marcaram presença cerca de 50 associados, mas ninguém apresentou uma lista para a nova direcção, sendo que Manuel Valente insistiu uma vez mais: “estivemos três anos à frente do clube, foram três anos muito bonitos, mas há uma exaustão, conto com vocês para dar vida ao Aliados e para tentarmos arranjar uma solução”. Vários sócios pediram a palavra durante a assembleia e apontaram algumas soluções, como o clube desistir dos seniores e apostar só na formação, mas não passaram apenas da apresentação de soluções. O presidente Manuel Valente garantiu que hoje, juntamente com a Junta de Freguesia de Lordelo, iria inscrever o clube e, com a parte jurídica Associação de Futebol do Porto, tentar resolver o problema da dívida dos 11 mil euros de taxas de jogos, assegurando ainda que não seriam realizadas mais Assembleias Gerais. Por sua vez, Joaquim Mota, vice-presidente do Aliados, não está de acordo que o clube continue sem seniores e afirmou que “se o Aliados desaparecer é uma parte de nós que também desaparece”. Joaquim Mota alertou os sócios sobre o passivo do clube que “não é nada de dramático, mas há situações pontuais como as taxas de jogos, que têm de ser pagos”. O passivo do clube, segundo Manuel Valente, é de cerca de 150 mil euros. Sem soluções encontradas e sem ter sido possível dissolver o clube, no próximo sábado, dia 17 de Julho, vai decorrer na Junta de Freguesia de Lordelo uma reunião com ex-dirigentes do clube, a Comissão Administrativa e outras pessoas que de certa forma estiveram ligadas ao Aliados de Lordelo, para se encontrar uma solução a nível da direcção para época 2010/2011.
Fonte:O Progresso de Paredes

Mastro "de Lordelo" não vai ser construído

A Câmara Municipal de Paredes já não vai construir um mastro com cem metros de altura e que seguraria a maior bandeira nacional. Isto porque nenhuma empresa se disponibilizou para construir o monumento até ao valor máximo de 280 mil euros.

Como o concurso público ficou vazio, Celso Ferreira garante que o processo fica definitivamente encerrado e promete transferir a verba para a habitação social.



A polémica instalou-se quando a maioria PSD na Câmara Municipal de Paredes apresentou o Orçamento para 2011. Numa das rubricas, o executivo municipal destinava um milhão de euros para a construção de um mastro com cem metros de altura e com uma bandeira de Portugal que, prometia o edil, seria a maior do país e uma das maiores do mundo.

A medida logo mereceu várias críticas tanto a nível local, como nacional, mas o tema foi sendo esquecido até que, recentemente, foi aberto o concurso público para a construção do monumento.

No caderno de encargos, a autarquia acrescentou que o mastro seria edificado no Cruzeiro de Meda, em Lordelo, que seria feito em aço e com uma base em betão. A bandeira ficaria com um tamanho de 25 por 16,67 metros e o preço de construção baixaria de um milhão para 280 mil euros.

A inauguração teria lugar a 5 de Outubro, dia em que é celebrado o centenário da República portuguesa.

Porém, ao concurso público aberto pela Câmara Municipal de Paredes nenhuma empresa concorreu. É o próprio Celso Ferreira quem confirma a ausência de interessados na construção do mastro. "Houve várias consultas, mas nenhumas propostas. As empresas entenderam que a margem de lucro era mínima. O mercado assim o entendeu e nós respeitamos", explica o autarca.

Neste cenário, Celso Ferreira garante que a "Câmara não reabrirá o processo", deixando cair um projecto que, continua a defender, seria interessante para a projecção de Paredes no país. "Não fico desagradado. Este foi um projecto acolhido com entusiasmo pela Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, mas que devido à conjectura económica não foi possível concretizar", sustenta.

Agora, Celso Ferreira promete transferir os 280 mil euros previstos para a construção do mastro para a habitação social, nomeadamente para a requalificação de casas degradadas espalhadas pelo concelho.

Já a comemoração do centenário da República será realizada através de eventos culturais já programados. "É importante que as pessoas reflictam sobre a República, que implantou um modelo organizativo que permitiu um desenvolvimento que de outra forma era impossível de alcançar", concluiu.

Fonte:Verdadeiro Olhar

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Aliados de Lordelo pode entregar as chaves à JF


E à terceira… não foi de vez. O Aliados de Lordelo continua sem direcção depois de mais uma Assembleia-Geral inconclusiva. O actual presidente da Comissão Administrativa, Manuel Valente, deu como terminado o seu mandato e só a intervenção de um associado – que deixou no ar a hipótese de formar uma direcção – impediu que as chaves do clube fossem entregues à Junta de Freguesia de Lordelo.
Mesmo assim, Manuel Valente é peremptório: se não aparecer ninguém o Aliados de Lordelo fecha portas.
Necessários 12.500 euros por mês
O Aliados de Lordelo continua à procura de quem queira tomar conta do clube. Nas duas primeiras Assembleias-Gerais, nenhum sócio mostrou interesse em substituir a Comissão Administrativa que liderou os destinos da instituição nos últimos três anos e Manuel Valente marcou uma terceira reunião sob a ameaça de entregar as chaves do clube à Junta de Freguesia se o impasse se mantivesse.
Na última quarta-feira, cerca de 50 associados reuniram-se no salão nobre da autarquia lordelense e começaram por ouvir Manuel Valente a explicar novamente a necessidade de constituir um elenco directivo.
No entanto, depois de alguns minutos em reflexão silenciosa, ninguém mostrou vontade em avançar para a liderança do clube. Neste contexto, Valente voltou a apelar ao coração dos associados e garantiu que a época poder-se-á "fazer com 12.500 euros por mês". "Mas aviso que são precisos quatro ou cinco directores para adiantar entre 2000 e 2500 euros em alguns meses mais complicados", disse ainda.
E foi já com a Comissão Administrativa a preparar-se para entregar as chaves do clube à Junta de Freguesia que António Cotovio, um antigo jogador e funcionário do Aliados de Lordelo, anunciou que havia a hipótese de reunir um grupo de associados em torno de um projecto para a instituição.
No entanto, esta solução não criou grande entusiasmo e foi necessária a intervenção de Joaquim Mota, presidente da Junta de Freguesia e vice-presidente da Comissão Administrativa do Aliados de Lordelo, para que todos concordassem com a realização de uma quarta Assembleia-Geral na próxima semana. "Entregar as chaves à Junta de Freguesia não é uma solução. Mas eu cá estarei. Se o Aliados morresse era uma parte de cada um de nós que desaparecia", argumentou.
Neste contexto, Manuel Valente assentiu em "esforçar-se mais um bocadinho", mas, já no final da reunião, garantiu ao VERDADEIRO OLHAR, que o seu mandato terminou na quarta-feira. "Se ninguém aparecer é o fim do clube. Neste momento, tudo está parado à espera dos novos directores", assegurou.
Valente revelou, por fim, que o Aliados de Lordelo tem, actualmente, um passivo na ordem "dos 15, 20 mil euros", mas que é um "clube estável".
Fonte:Verdadeiro Olhar

 
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