sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Joaquim Mota candidato do PSD em Lordelo


O presidente da Comissão Política Concelhia do PSD em Paredes, Celso Ferreira, deu uma conferência de imprensa na última terça-feira, dia 9, para apresentar o primeiro candidato social-democrata para as eleições autárquicas de 2009. Joaquim Mota, depois de ter vencido a Junta de Lordelo, em 2005, pelo MIL (Movimento Independente de Lordelo), volta a candidatar-se em 2009, mas agora pelo partido a que teceu duras criticas há três anos. “É com orgulho que começamos a preparar as eleições de 2009, justamente por Lordelo”, afirmou Celso Ferreira. Natural de Lordelo, o presidente da Comissão Política e, também, presidente da Câmara Municipal de Paredes, garantiu que agora “nada nos divide. O PSD está unido. O que nos dividiu em 2005 foi colocado para trás das costas”. Recorde-se que na “turbulenta” campanha de 2005, e na sequência da troca de candidatos do PSD (Granja da Fonseca foi substituído por Celso Ferreira na corrida à autarquia), Joaquim Mota deixou o partido de Sá Carneiro e enveredou por uma candidatura independente, que lhe viria a dar a vitória na Junta de Lordelo.
Três anos depois, “a concelhia vai propor a readmissão de todos os elementos suspensos no processo eleitoral de 2005”, revelou Celso Ferreira, salientando que a “actual estabilidade interna do PSD não vai permitir uma candidatura independente em Lordelo”.
A apresentação da candidatura de Joaquim Mota contou com a presença de vários elementos da Junta, amigos e familiares do candidato. Também Filipe Carneiro, presidente do núcleo social-democrata de Lordelo, marcou presença. “Tendo em conta o trabalho realizado nos últimos três anos e o bom entendimento da Câmara com a Junta, este é o nosso melhor candidato para Lordelo”, referiu Carneiro.
O actual candidato revelou que “o meu partido é, acima de tudo, Lordelo. Trabalhar por Lordelo e servir a nossa terra é o meu lema e o da equipa que me acompanha”.
Recorde-se que em 2005 Joaquim Mota pensava que seria vereador na autarquia paredense (um cargo prometido por Granja da Fonseca). Um sonho que ainda não perdeu. “Gostaria de ser vereador, um dia. Neste momento para mim Lordelo é tudo, até porque só posso ser presidente de Junta por mais um mandato”, esclareceu o candidato que tem por finalidade, entre outros projectos, criar um centro histórico junto à Torre dos Alcoforados.
Mota revelou também que vai tentar influenciar o presidente da Câmara a ter mais uma pessoa de Lordelo na sua equipa. Uma influência que não vai dar frutos, uma vez que Celso Ferreira garantiu, de imediato, que “Lordelo não terá outro vereador na autarquia”.
Joaquim Mota acredita que os lordelenses poderão ficar com algumas dúvidas, com esta sua candidatura laranja, mas ainda assim acredita que “estamos aqui para ganhar por uma maioria considerável”.
E se o processo eleitoral de 2005 “não foi bem gerido e o PSD viveu uma fase quase negativa”, a verdade é que “não há um culpado para o que se passou. Tudo aconteceu devido a um acumular de situações”, esclareceu Celso Ferreira aos jornalistas.
O presidente da Concelhia nega que esta revelação tenha acontecido agora, por estratégia política. “Já podíamos ter avançado com esta notícia há 4 ou 5 meses. Não o fizemos porque era demasiado cedo”, revelou.
O facto de Mota ser agora o candidato do PSD à Junta prende-se apenas com uma realidade: Mota “nunca votou contra uma deliberação. Apesar de independente nunca se afastou do projecto do PSD”, lembrou Celso Ferreira, aproveitando para afirmar que o mesmo não se passou com outros elementos do partido.

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